Uma xícara de café, uma boa conversa e tudo parece resolvido, sentando
em uma poltrona macia na qual tudo parece girar a seu favor, pode ser que,
muitos esperam ter a tal da felicidade.
O céu aberto, um skate, amigos
e boas ideias, para o final de semana perfeito, esse é nosso retrato. Uma volta
na cidade com o semblante de esperança jorrando no brilho de cada olhar,
enquanto o suor escorre pelo rosto de um garoto.
Uma dádiva? Mostre suas mãos, o que vê? E se eu lhe dissesse que você
tem as respostas que precisa, o que me diria? Não somos tão ingênuos, a ponto
de pensar que todo o cosmo foi construído em prol do EU maior, ou como uma
brincadeira de mau gosto poder dizer: Stop! Vamos mudar tudo. Se você pudesse “resetar” sua vida, você faria?
Sabe, eu nunca escalei montanhas, não sei nadar, tenho medo de altura
e se deixar eu passo o dia nas redes sociais. Há poucos minutos terminei de
preparar meu lanche noturno antes de poder ler um pouco e ir dormir, porque
amanhã tenho um longo dia, cheio de surpresas e desafios.
Eu tenho meus desafios, desejos, medos que fazem do meu percurso um
filme de suspense e assim, poder imaginar todos no cinema de olhos arregalados
torcendo esperando que tudo dê certo no final. Algumas vezes me vejo em um
estádio de futebol e na arquibancada uma multidão de torcedores gritando em
alto e bom som: Você consegue!
Gosto de pensar na vida, assim fica mais desafiador e engraçado. Você
gosta de correr, amigo leitor? Estes dias estive em uma conversa com uns amigos,
cujos compartilharam algo bem interessante que gostaria de deixar aqui
registrado.(Antes perdoe meus erros de concordância, pois esse texto não foi
feito para ser perfeito e sim um processo de descoberta e aprendizado.)
Certo garoto bem carismático com todos a sua volta, um dia recebeu uma
oferta tentadora de seu pai que perguntou: qual esporte gostaria de participar
na escola? Com os olhos contentes, afinal o pai sabe quando o filho está feliz,
com um sorriso no rosto responde: correr os 100 metros com meus colegas de
escola. Houve um silêncio, pois o garoto era deficiente em uma perna. O pai
meio preocupado chamou a professora de canto.
Ele corre todos os dias na quadra após o termino da aula – respondeu
ela. O senhor envolto de alegria disse ao filho que o veria correr naquele que
seria um dia marcante.
Chegou o grande dia, todos estavam na linha para iniciar a corrida,
houve o disparo para o início, enquanto todos os concorrentes disparavam a
frente, o garoto vinha arrastando-se bem devagar pela pista, enquanto isso de
longe via seu pai em pé na arquibancada dizendo bem forte: Eu acredito em você
meu filho.
Eu acredito naquilo que estou me tornando, costumo dizer que sou uma
salada de erros, acertos, incertezas, dúvidas, arte, compaixão e medo. Quem serei
no final de tudo isso?
Todos temos nossos
próprios trens,
a grande questão é: onde ele nos levará?
Abraço,
Elmadson
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