Unidade no Reino

Não existe o “dar”, “ajudar”, “depender” e sim o PARTICPAR. Mas participar de que?”

# Titulo da Imagem

Eu, um prostituto?

o sistema atual vem dopando nossos jovens com mentiras, alienação e egoísmo.

# Nao mexer

Como o jovem pode transformar o Brasil?

Ser burguês ou um estudante disposto a lutar?

# Nao mexer

Santo ou Profano?

Estudar é secular ou sagrado?

# Nao mexer

Uma Noite de Terror/ Tragédia do dia 12 de Janeiro de 2011

Era 12 de janeiro às 02:00h quando uma grande chuva sobreveio...

# Nao mexer

Por Trás do Nome


Ultimamente venho sentindo bem de perto o que poderia ser mesmo que breve, um certo tipo de delírio, ou apenas a mente a vagar por lugares desconhecidos, talvez prefira definir como criatividade, por assim dizer. Recentemente conheci uma garota bela, pele pálida, olhos azuis, com seu fone de ouvido branco conectado ao seu celular já guardado na jaqueta, poderia ter terminado de forma bela, só que infelizmente ela tinha um nome, nome esse que me trouxe a memória dores do passado... Até que ponto vai o poder do nome? - Pensei. Se todos esquecessem meu nome, quem eu séria? Me tornaria outra pessoa? Nasceria de novo? … Morreria e renasceria com um sobrenome qualquer?

Penso as vezes que são sombras que nos rodeiam, nos acompanham, nos guardam, nos iludem, nos enlouquem, nos confundem e nos afastam de sermos nós, a morte cega, estar vivo ou morto, séria a mesma coisa para quem vive nessa dimensão de ideias. Já não basta existir, sendo que o existir não se limita a respirar, ter um nome, seria portanto a morte, a “caixinha de quem sou, testes? Queres mesmo saber quem sou? … Talvez quando morrer saberão, ou terão apenas presunções de quem seja, o acaso de quem sentiu, e a tristeza da ilusão, frustração, séria uma dor futura de algo que talvez nunca vá acontecer?


São apenas sombras, o meu, o seu e o nosso nome, sombras. Nada mais! Carregam identidades, sonhos, ilusões, dores, amores, sucessos e medos. Ao se libertar de tais nos libertamos. Enlouquecemos, empobrecemos e vencemos. Eis o veredito de quem sonhou não o ter. O renascimento incerto do ontem em olhos jamais vistos. A quem ouviu sobre a primeira impressão, saberia talvez, conjecturar, mesmo que breve, o poder de tal fantasma. Fulano, já não seria alguém, um ser, um mundo, mas um nome contido nele, número que serve para nos aprisionar, iludir, moldar, e assim, matando-nos aos poucos.

Quem é você? Com que base saberia lhe definir? … Mentir a si mesmo é sempre mais cômodo do que pensamos. Nada disso lhe define! São fantasmas, criaturas, nascidas em nossa cabeça, mundos paralelos repletos de poesia. Talvez, seja uma dádiva dos deuses aos mortais, a dádiva de ser criadores, não de pele e osso, mas de mente, do ser, já que o ser não é meramente de carne e osso, mas de ideias. O que compartilhei anteriormente, o morto que vive, e o vivo que nunca nasceu. Paradoxo que nos faz pensar... Quando ouvi o nome da garota, não vi a pessoa que estava conhecendo, vi uma outra, vi dores, vi momentos de prazeres e lágrimas, vi o passado e o futuro abraçados e rindo pra mim, vi duas pessoas em uma, ou seja, duas pessoas no mesmo nome. Hoje sei seu nome, mas será difícil não compará-la.

Vou acreditar que essa seja a ressurreição. Sim, como diria os espíritas, a reencarnação dos nomes, falo de poesia, não de religião. Falo do poder que a vida nos oferece de nascemos de novo mesmo que em outro corpo, mesmo com o mesmo nome. O poder do nome por assim dizer, sua tristeza, ao reencontrar alguém que ama ou a oportunidade de reconstruir, reparando assim, um passado desfeito pelo medo do não viver. Todos que me conheceram e conhecerão, terá um mundo, mesmo não o sendo a mim, múltiplos mundos, essa é uma dádiva dos deuses.

Carpe Diem.



Jason Almeida

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