Unidade no Reino

Não existe o “dar”, “ajudar”, “depender” e sim o PARTICPAR. Mas participar de que?”

# Titulo da Imagem

Eu, um prostituto?

o sistema atual vem dopando nossos jovens com mentiras, alienação e egoísmo.

# Nao mexer

Como o jovem pode transformar o Brasil?

Ser burguês ou um estudante disposto a lutar?

# Nao mexer

Santo ou Profano?

Estudar é secular ou sagrado?

# Nao mexer

Uma Noite de Terror/ Tragédia do dia 12 de Janeiro de 2011

Era 12 de janeiro às 02:00h quando uma grande chuva sobreveio...

# Nao mexer

ESCRITOR


O tempo estar chuvoso e preciso encontrar um lugar para passar a noite – pensou Cláudio. Era por volta das 03:00h da manhã quando a chuva e o frio aumentava a cada instante. O lugar estava deserto, típica cidade do interior, pouca iluminação, poucas luzes acessas, não avistou nenhum bar aberto para pedir alguma informação. Dando voltas e voltas pela pequena cidade encontrou um posto de gasolina onde se informou de um lugar para passar a noite, reabasteceu o carro e seguiu em frente, em direção ao hotel Antunes, esse era o nome do lugar, do qual o funcionário informara a Ele. Pensou que talvez fora de alguma família da região, só que de nada importava já que não tinha pretensões no local. Tudo aquilo seria apenas uma leve distração na roda de amigos, compartilhando sobre a viagem em meio a bebidas, risos e músicas. 


Chegando no local indicado, parou o carro, pegou o casaco, checou cada parte do automóvel, pões a jaqueta e saiu em direção a entrada do hotel, foi recepcionado por um senhor calvo de barba branca, com seu café e os olhos em direção ao noticiário que passava na TV, pensou que talvez fosse as notícias da madrugada ou até mesmo um filme, pelo horário de nada poderia esperar, a grande maioria dos hotéis estavam de portas trancadas aquele momento. Só ficou contente por ter encontrado um lugar para descansar. O Senhor o recebeu e o dirigiu ao seu aposento, indo em direção ao quarto, tirou sua jaqueta jeans e a pões sobre a mesa, tirou o sapatos e caminhou em direção ao banheiro para um suposto banho, só que antes olhou o espelho e viu as marcas dos anos em seu rosto, o tempo, lembranças, e disse a si mesmo: “já não sou tão jovem” esboçando um leve sarcasmo. Foi tirando o relógio, celular, carteira e pondo a mão nos bolsos a procura de algo encontrou uma fotografia, não se lembrava a quanto tempo aquela foto estava consigo, deixou de lado, tomou seu banho, se embrulhou com a toalha, retornando ao quarto, sentou em sua cama, enquanto o silêncio fez com que um aperto no peito viesse lhe visitar, a lágrima que insistia em não brotar de seus olhos percorria sua alma, pela primeira vez ele estava sozinho, na verdade não existia um lugar onde poderia ir. Ao rever as fotos no celular, o riso dos velhos de onde morava, ele sentia que faltava um pedaço dele que não mais o pertencia... 

Discou o número da mulher que havia deixado pra trás, o celular sem resposta de nada respondia, com ele além das poucas roupas e o carro velho, estavam os poemas e o sonho de ser escritor em uma cidade grande. 
 
Cláudio tinha uma filha com nome Joane, Ele prometerá a si mesmo, que um dia ela teria orgulho de seu pai, não mais o operador de máquinas, o fracassado ou péssimo amante já que sua esposa lhe abandonou, pra ser sincero o que mais Cláudio amava em sua relação era sua filha, seu orgulho, sua razão de vida, que deixava agora pra trás em buscar de dias melhores. O que o futuro teria a sua espera? Era a vez dele arriscar suas últimas fichas em seu talento...

Ao amanhecer, levantou-se da cama, tomou um banho novamente, organizou suas coisas, arrumou sua cama, agradeceu ao jovem rapaz que estivera no turno da manhã, pegou seu carro e antes de ligar o carro, pões a foto de sua filha Joane onde pudesse sempre ver enquanto dirigia e pensou: “Não importa pra onde for, contando que nunca perca o amor de minha doce e amada Joane”.

Nem tudo é o que parece, nem mesmo os sonhos.

Jason Almeida

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