Unidade no Reino

Não existe o “dar”, “ajudar”, “depender” e sim o PARTICPAR. Mas participar de que?”

# Titulo da Imagem

Eu, um prostituto?

o sistema atual vem dopando nossos jovens com mentiras, alienação e egoísmo.

# Nao mexer

Como o jovem pode transformar o Brasil?

Ser burguês ou um estudante disposto a lutar?

# Nao mexer

Santo ou Profano?

Estudar é secular ou sagrado?

# Nao mexer

Uma Noite de Terror/ Tragédia do dia 12 de Janeiro de 2011

Era 12 de janeiro às 02:00h quando uma grande chuva sobreveio...

# Nao mexer

Entre Poltronas e Deliriuns, faço minha Parte.

Esse é meu espaço disse a quem vi se aproximar com sutileza e desatenção, simples assim, direto talvez, mas dei o recado, esse é meu lugar e ponto final. Meu, meu, somente meu, a respeito da ilusão sei bem como é sentir-se anestesiado pela sombra cinza que insiste em nos visitar quando o barulho dos carros adentram pelas janelas e portas. 

Aqui estou em meu quarto, risonho e triste, certo que tristeza é moda, contudo me orgulho do nada ser e do pouco que julgo ter, são matérias, me sinto melhor quando penso assim, é certo que tento escrever algo que alguém irá ler certo dia, mesmo sabendo que talvez ninguém lerá. Não importa, contando que não tire minhas vísceras e as exponha na quitanda ao lado, pra mim tudo ficará bem. 

Minha barba por fazer me lembra que não sou tão jovem e a força que tinha, hoje está em outro corpo amante, sem pudor ou prazer. Éramos tão jovens! 


Vivo em um mundo que não me pertence e nele tento encontrar o que talvez deseje ser, vivo na certeza que não sou obrigado a ser feliz, tão pouco triste, sei que alguém contará a minha história pra alguém, mesmo que em uma página policial ou no registro de óbito. Será meu documento eterno. Adeus as xerox, cadastros e etiquetas, liturgias e rótulos, serei liberto de algo que me impedi de ser. Corre dentro de mim uma pessoa que não sou, poemas que não fiz brotam de mim, invadindo minha privacidade, rasgando meus livros, tocando em meu violão e tomando meu café. Sim, há algo dentro de mim, e não sou Eu.

Como de costume deixarei algo a se pensar: Seria correto ser feliz em um mundo triste? Ser justo em um mundo desigual? Por que as cores não são definidas em algoritmos romanos? Minha lição é: Não tente responder essas perguntas, são tolas, assim como o homem que vindo do pó a ele voltará, e mesmo assim, enganasse como um ser alcoolizado se satisfaz com seu vício, o mesmo lhe corroí com a ilusão do conforto. O que seria meu então? Nada, pois de mim nada depende para existir, a não ser a sujeita que carrego em meus sapatos, isso se alguém não me roubar a dignidade primeira.

Que não seja triste, tão pouco febril meus versos, por dizer. Essa é uma nota de amor, o desejo pelo real, pela memória abstrata que de mim se perdeu. Ouço alguém tocando uma bela canção em seu piano, talvez me chame para tomar um café e esquecer toda a mentira que escrevo e creio ser real, não seja belo amigo, seja apenas o que tiver que ser, somente, assim, quando partires talvez sintam sua falta, mesmo assim, durma e acorde, como nada tivesse acontecido, pois nada é justo debaixo do sol.

Abraço, 
Jason Almeida




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